segunda-feira, 30 de março de 2009

Covardia

Não pensava em escrever sobre a seleção brasileira. Afinal, é sempre a mesma ladainha nos jogos fora de casa. Joga como time pequeno, na base do contra-ataque poltrão. Mas neste domingo até que foi diferente. Digo, a postura foi rotineira. O que me chamou a atenção, de fato, foi a soberba atuação de Júlio César, digna de uma nota 10 diante de tanta mediocridade – alguns jogadores até num nível deplorável e sem a menor condição de estar ali, em campo, sofrendo pressão do Equador.

Vale ressaltar que não foi a primeira vez que essa situação já ocorreu. E nem será a última. Falo da covardia que é hoje ter de vestir a camisa 1 da seleção brasileira. Tamanha era a perfeição de Júlio César, que imaginaria novo milagre no chute de Noboa, já aos 44 minutos do segundo tempo. Não deu. Uma hora ela ia ter que passar.

Nos meus bons tempos de criança e adolescência, o Brasil dependia de craques na frente para decidir. Hoje, o caminho é o inverso. Mas, infelizmente, Júlio César não tem como infringir as leis da física e ocupar dois lugares ao mesmo tempo.
Sad, but true.

A propósito, meu atual time seria no 3-4-1-2: Júlio César, Thiago Silva (Alex), Lucio e Juan; Maicon (Daniel Alves), Hernanes, Ramires e Fábio Aurélio; Kaká; Robinho (Pato) e Luís Fabiano.

PS: nem Casillas, nem Buffon, nem van der Sar. Muito menos Cech e Reina.

2 comentários:

  1. Que isso, cara!
    Segundo os jogadores o time foi muito bem... Teve uma bela postura... Aliás, na semana que vem, o Colhinho da Páscoa tá passando lá em casa para deixar os ovinhos...

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  2. Hehehehe, é bem por aí.

    Tudo conversa fiada.

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