terça-feira, 31 de março de 2009

A África do Sul de Joel


Não é novidade para ninguém que a seleção do país sede da próxima Copa é limitadíssima. Está longe de ser uma de primeiro escalão da África - e olha que isso, atualmente, já não é vantagem... As seleções de Costa do Marfim e Gana estão bem à frente dos comandados de Joel. É capaz até da África do Sul nem passar da primeira fase, quebrando o “protocolo” das últimas Copas.

Mas como brasileiro, torço pelo “Papai Joel”, e assim creio que faz a maioria dos meus compatriotas. Principalmente a torcida do Flamengo que, apesar do último jogo dele ter sido um vexame, o tem com muito carinho no coração - vale lembrar 2005 e 2007.

Joel tem que torcer para pegar um grupo fácil, e mesmo assim vai ser difícil. Venceu a Noruega no último fim-de-semana, pela Taça Nelson Mandela. Mas é melhor não usar os nórdicos como parâmetro, pois eles já não assustam há algum tempo. Hoje, enfrentando Portugal, deu para perceber (e muito) as fragilidades dos atletas. O time é fraco. Muito fraco. Tem um ou outro talento individual, como Benny McCarthy e Piennar. Mas esses dois também estão longe de serem craques. Até o queridinho de Joel, “Torozinnho”, cairia bem nessa seleção.

Mas vamos torcer. É mais um brasileiro nos representando em outra Copa do Mundo. Quem sabe eles não crescem com o apoio da massa local, que, sem dúvida, irá incentivar e gritar até o fim do último jogo de sua seleção.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Covardia

Não pensava em escrever sobre a seleção brasileira. Afinal, é sempre a mesma ladainha nos jogos fora de casa. Joga como time pequeno, na base do contra-ataque poltrão. Mas neste domingo até que foi diferente. Digo, a postura foi rotineira. O que me chamou a atenção, de fato, foi a soberba atuação de Júlio César, digna de uma nota 10 diante de tanta mediocridade – alguns jogadores até num nível deplorável e sem a menor condição de estar ali, em campo, sofrendo pressão do Equador.

Vale ressaltar que não foi a primeira vez que essa situação já ocorreu. E nem será a última. Falo da covardia que é hoje ter de vestir a camisa 1 da seleção brasileira. Tamanha era a perfeição de Júlio César, que imaginaria novo milagre no chute de Noboa, já aos 44 minutos do segundo tempo. Não deu. Uma hora ela ia ter que passar.

Nos meus bons tempos de criança e adolescência, o Brasil dependia de craques na frente para decidir. Hoje, o caminho é o inverso. Mas, infelizmente, Júlio César não tem como infringir as leis da física e ocupar dois lugares ao mesmo tempo.
Sad, but true.

A propósito, meu atual time seria no 3-4-1-2: Júlio César, Thiago Silva (Alex), Lucio e Juan; Maicon (Daniel Alves), Hernanes, Ramires e Fábio Aurélio; Kaká; Robinho (Pato) e Luís Fabiano.

PS: nem Casillas, nem Buffon, nem van der Sar. Muito menos Cech e Reina.

domingo, 29 de março de 2009

Os dilemas de Capello

É fato que Fábio Capello treina uma das seleções de melhor qualidade no mundo. Mas o italiano ainda não tem um grupo pronto para a África do Sul, no ano que vem. Principalmente na hora de decidir quem será o companheiro de Rooney. Ontem, na goleada de 4 a 0 sobre a Eslováquia, as coisas desandaram, e como. Heskey fez um gol, mas saiu lesionado, e Carlton Cole entrou em seu lugar. Logo depois, Cole também se machucou e entrou o gigante Crouch. Crouch durou mais tempo que os dois primeiros, mas também teve que sair na segunda etapa. Mas vendo o jogo e analisando, dá pra tirar uma conclusão: nenhum dos três enche os olhos.

Heskey é forte, sabe fazer uns golzinhos, mas, de longe, não me pega. Carlton Cole não me encanta nem um pouco; e Crouch, na minha humilde opinião, não merece a camisa 9 do Brittish Team. Fico agora imaginando quem será o jogador adicional convocado para o confronto contra a Ucrânia. Coisa boa não deve ser. Naturalmente, Owen seria o companheiro de Rooney. Mas este entrou para a turma do chinelinho, e passa mais tempo no departamento médico do Newcastle do que em campo. Como apreciador do bom futebol e fã da Seleção Inglesa, torço para que Owen melhore de suas lesões crônicas e volte a praticar o bom futebol. É lógico que não veremos uma arrancada como a que ele deu contra a Argentina em 98, mas que ele será bem mais útil que Heskey, Crouch e Cole será. (Acabei de ler: Bent foi convocado para a partida contra a Ucrânia. Também não é nada demais.)

O meio-campo e a defesa inglesa já estão bem servidos, mas ainda falta um setor primordial - o gol. Ah, que falta que Seaman faz... James, Robinson e Foster também não são dignos da camisa número 1 da Inglaterra. Já estão pedindo até a naturalização de Almunia. Mas aí parece mais piada de mal gosto. Creio que essa disputa ficará entre James e Robinson. E entre esses dois, o menos pior é Robinson.

Cadê o 9, Portugal?

Portugal chegou ontem à metade do caminho que o levaria à África do Sul. O verbo vem no pretérito imperfeito, pois as esperanças em uma vaga estão cada vez mais reduzidas. Neste sábado, no Estádio do Dragão, a equipe do contestado Carlos Queiroz não saiu do zero diante da Suécia, que apenas limitou-se a ficar na defesa. Mas é aí que o grande problema de Portugal ficou ainda mais exposto.

João Moutinho, Deco, Nani, Danny, Cristiano Ronaldo e Simão Sabrosa. São seis jogadores de nível que atuam do meio para frente. Nenhum é centroavante de ofício. Hugo Almeida é. Mas o atacante do Werder Bremen, que começou no banco, assim como os três primeiros da lista, também provou que não tem intimidade alguma com a bola.

Portugal soma apenas seis pontos e uma vitória no Grupo 1. Ocupa a terceira posição, enquanto Dinamarca, com um jogo a menos, e Hungria (!) lideram, com dez pontos. A Suécia, embora também não empolgue, soma seis pontos e ainda tem a vantagem de ter feito só quatro partidas.

Cristiano Ronaldo, Deco e companhia fora sequer da repescagem? Bem provável. E frustrante.

Evolução da paradinha?

Não satisfeito com o quase 100% de aproveitamento nas paradinhas, o jogador brasileiro resolveu inovar. Falo de Maicosuel, que neste sábado aplicou um drible no pênalti, e deixou Fernando Henrique sem chances no “Clássico Vovô” (clique e assista ao gol). Amanhã, o autor pode e deve ser outro. E por aí vai, até que ninguém se pronuncie sobre o caso e tome alguma providência, mesmo que radical.


Mas, afinal, vida de goleiro é assim mesmo: ingrata. Além de adivinhar o canto, agora tem a missão de descobrir se haverá ou não a paradinha, cada vez mais recorrente no futebol brasileiro. Covardia tem limite.


Em campo, o Fluminense, com um a menos, venceu o Botafogo de virada, por 2 a 1, e acabou com o ingrato jejum que já durava um ano e meio. Se os comandados de Parreira ainda estão longe de empolgar, as seis vitórias consecutivas, sendo quatro começando atrás no placar, reafirmam a competitividade do time, que tende a melhorar com a sequência de jogos – e gols – de Fred.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Estaduais são um caso à parte

Finalmente o futebol brasileiro parece gozar de um prestígio que não via há algum tempo. As voltas de Ronaldo e Fred com contratos que não sejam de seis meses são apenas dois motivos para acreditar que as coisas estão melhorando. É verdade que às vésperas de qualquer Campeonato Brasileiro todo mundo se anima com os times montados, as expectativas de uma competição equilibrada e emocionante, embora a partir de julho a visão já mude com a janela do verão europeu aberta, ou melhor, escancarada.


Antes de tudo, no entanto, vêm os Estaduais. Confesso que é uma competição interessante, mais pelos muitos clássicos – casos de Rio e São Paulo – do que qualquer outra coisa. Mas alguns fatos merecem muita atenção. Simplesmente estão se tornando competições impraticáveis.


- Inchaço de clubes. Mais um absurdo da politicagem que ainda impera nas federações. É cabível ter um Campeonato Matogrossense (!), Carioca ou Gaúcho com 16 clubes? Ou um Paulista com 20, o mesmo número de participantes do Campeonato Brasileiro? E um Paranaense com 15? Ou, então, o Sul-Matogrossense, que conta com 18 times? É tudo para ter jogos em todos os meios de semana? E o excesso de jogos no calendário, como fica?


- Fórmulas de disputa. Um prato cheio de regulamentos surreais. Vejam o Paranaense. O que acham de um time descansar a cada rodada e, entre 15 clubes, menos da metade se classificar para um octogonal final? Querem mais? Que tal o líder da primeira fase (Atlético-PR) já começar este octogonal com dois pontos e ter direito ao mando de campo nos sete jogos que fará? Quase o mesmo acontece com o segundo, o Coritiba, que terá um ponto extra e seis jogos no Couto Pereira. Segundo a Federação Paranaense, um erro de digitação. Só pode ser piada de muito mau gosto.


- Arbitragem. Um caso que afeta ao Brasil inteiro. Só para citar os acontecimentos mais recentes, que tal o pênalti não dado em Kieza, do Americano, contra o Botafogo? Clique e veja o vídeo. O inverso, pelo visto, nunca foi problema em acontecer. É a velha cultura de favorecimento aos grandes, mas que está ganhando proporções maiores a cada ano.


- Por fim, os horários. Não me refiro aos jogos de 21h50m de quarta-feira, transmitidos pela TV aberta. Sábado, por exemplo, teremos um clássico no Maracanã. O horário? 20h30m. Num S-Á-B-Á-D-O. Quer mais? Que tal ocorrer junto com a Hora do Planeta, quando 36 cidades brasileiras estarão apagadas durante uma hora? O Rio de Janeiro, claro, estará nessa. Mais: qual é o objetivo de às 21h50 em dias como terça e quinta-feira? Afastar o público? Ou então às 16h em dia de semana?


Nada é como antes. Ou aprendem a unir fórmulas interessantes com boa vontade da Federação, ou os estádios continuarão vazios e o público desestimulado. A ilusão ficará somente no quesito técnico, porque ninguém agüenta mais tanta zona.

Superproteção?

É. E Ronaldão está voltando a jogar bem. Gols bonitos, dribles e bela visão de jogo. Se R9 voltar a jogar a muito mesmo, será ótimo para o futebol brasileiro e mundial. Aliás, se for assim, vai acabar voltando para o Velho Mundo, creio eu. Mas será que ele á capaz de vestir a Camisa Amarela na Copa da África, no ano que vem? Olha, admito que há um mês atrás minha resposta seria não. Mas, hoje, fico em dúvida. Verdade absoluta é que ele precisa emagrecer. Não adianta vir com essa que ele está perto do peso ideal, pois não está. Aliás, como diria Marcelo Barreto, também quero medir o meu percentual de gordura no Corinthians. Quem sabe, contrariando o meu espelho, eu também não estou fininho?

Mas vamos falar de coisa séria. Ontem (25/03), o Corinthians empatou em 2 a 2 com a Ponte Preta, no Pacaembú, e Ronaldo fez dois gols. O segundo foi em uma bela jogada do atacante. Depois do jogo, o volante Deda, da Ponte Preta, acusou Ronaldão de ter lhe dado um pontapé. As imagens não metem, e o atacante acertou, sim, o volante. A desculpa que R9 deu, na minha opinião, foi esfarrapada. Não é porque Deda estava marcando, puxando, aporrinhando a vida do pentacampeão mundial que ele pode fazer o que fez. Resta saber se haverá ou não punição. Pelo menos um joguinho de suspensão ele merece. Foi o que os jogadores da Ponte falaram: se fosse o contrário, sem dúvida, rolaria um gancho. Mas também não vejo superproteção para Ronaldo. Se tem falta, tem que marcar e ponto. Não me pega essa de que os árbitros estão dando falta só de encostar nele.

Mas, voltando à punição, Ronaldo deve ou não ser punido? Eu já dei a minha opinião - acho que pelo menos um jogo de gancho ele merece.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Os números mentem

Se um leigo alheio a tudo o que acontece no mundo do futebol resolvesse “dar uma espiadinha” (termo da moda) em quem são os artilheiros do Campeonato Carioca, ele se depararia com os seguintes nomes: à frente Bruno Meneghel (Resende), com onze gols, seguido por Josiel (Flamengo) e Victor Simões (Botafogo), com nove gols.

Salvo o nome do último citado, tanto Meneghel quanto Josiel – com perdão da rima – não merecem ocupar tal posto. Além de ambos não me encherem os olhos (por não possuírem o menor discernimento tático e deixarem muito a desejar na parte técnica), me parece que estamos diante daqueles típicos casos em que nos deixamos levar pelos números (leia-se engodos).

Raras situações em que o jogador atravessa uma breve boa fase, faz lá seus golzinhos, perde outros tantos, mas no fim das contas é exaltado pela mídia. Tudo isso em um campeonato que tem como principal característica a falta de qualidade, ou seja, que não é parâmetro.

Implicâncias à parte, ambos estão lá, no topo da artilharia, firmes e fortes. Josiel inclusive derruba qualquer argumento, pois já foi artilheiro do Brasileirão, não é? Errado. O quesito aproveitamento é o que me interessa: conversão de oportunidades reais de balançar as redes em gols, de fato. E é aí que mora o perigo. Por isso, é necessário que se analise as estatísicas à luz dos fatos. Não o contrário. Náo é, Afonso Alves?

terça-feira, 24 de março de 2009

Até onde pode ir o Vasco?

Carlos Alberto era a bola da vez no Vasco após a goleada sobre o Botafogo. Bastou mais um clássico para a figura mudar: o meia foi expulso, ainda no primeiro tempo, e viu a dupla ex-Santo André – seria apenas uma infeliz coincidência aos rubro-negros? – decidir.

Jéferson e Elton marcaram juntos dez dos 23 gols vascaínos na temporada em jogos oficiais. Não é uma marca esplendorosa, mas mostra que a equipe de Dorival Júnior é, no mínimo, muito bem equilibrada. Não à toa já alcançou o posto de segundo melhor ataque e se mantém como melhor defesa do estadual – quem diria, hein?

As expectativas são promissoras por alguns motivos:

- O Vasco não disputa a Série A. E, embora tenha uma pressão enorme sobre os ombros, é mais times que os concorrentes na Série B. Acredito que deva seguir a rotina de Grêmio, Atlético-MG, Coritiba e Corinthians.

- Como quem não quer nada, vê uma chave relativamente tranqüila na Copa do Brasil, que aponta o Galo como adversário mais forte, já nas quartas-de-final.

- Assim como a Taça Guanabara, o segundo turno é uma competição de tiro curtíssimo. O Botafogo levou a melhor na ocasião por ser, de longe entre os que disputaram a semifinal, o time mais organizado. O Vasco, embora tenha forte concorrência, segue para o mesmo caminho.

É a chance de conquistar um caneco, algo que o Vasco não faz desde 2003. Até para tranqüilizar Roberto Dinamite, que levou boa parte do crédito no rebaixamento, culminado em dezembro.

Confira as últimas finais de Campeonatos Cariocas:

2008 – Flamengo x Botafogo
2007 – Flamengo x Botafogo
2006 – Botafogo x Madureira
2005 – Fluminense x Volta Redonda
2004 – Flamengo x Vasco
2003 – Vasco x Fluminense

segunda-feira, 23 de março de 2009

Os Esquecidos

É muito chato toda hora ficar reclamando do técnico da Seleção Brasileira e de seus selecionáveis. Mas na última semana, vi o jornalista e comentarista Mauro Cezar falar uma coisa muito interessante. Mauro afirmou que acha difícil que Dunga acorde em um sábado de manhã para acompanhar Manchester United x Liverpool. Pode não ser tão assim, mas que essa afirmação tem fundamento tem.

Vamos pensar. Por que convocar Kléber e não Fábio Aurélio? O lateral do Internacional nem titular absoluto do Inter é. Enquanto que Fábio vem jogando um bolão há muito tempo em um dos maiores clubes do mundo. Mas não estou falando apenas do Liverpool. Desde a época do Valencia o brasileiro vem bem, sendo fundamental nas conquistas do Campeonato Espanhol das temporadas 2001/2002 e 2003/2004. E, atualmente, vem arrebentando em um dos times mais bem arrumados do momento. Além de apoiar bem, Fábio é bom na proteção da zaga - anulou Cristiano Ronaldo no jogo citado por Mauro Cezar.

Agora, vamos falar de outros dois casos que já devem estar garantidos para a Copa do ano que vem: Gilberto Silva e Josué. O primeiro está jogando no Panathinaikos, da Grécia, e, sinceramente, não sei como ele vem atuando por lá. Na seleção não o vejo fazendo grandes coisas - apesar de ter sido decisivo na conquista de 2002. E Josué, apesar de ser titular e capitão do Wolfsburgo, também não o vejo tão bem com a amarelinha. E tem mais, o Wolfsburgo não é um time forte - não é porque ele é capitão que mereça vaga garantida.

Será que Ramires (Cruzeiro) e Hernanes (São Paulo) não merecem uma chance como segundo volantes da Seleção? Esses dois vêm sendo o destaque de seus times desde o ano passado, sendo extremamente decisivos. Mas parece que, tirando o caso do lateral Kléber, para se estar na Seleção basta estar fora do Brasil. Sinceramente, acho que pelo menos eles devem ser testados para ver se estão capacitados para o Mundial do ano que vem. Na minha humilde opinião, qualquer um dos dois pode ser bem mais útil do que Josué. Mas vai ver que quando eles jogarem em um Dynamo da vida, terão a sua chance.

E você, blogueiro, acha que quem deve entrar ou sair da seleção?

domingo, 22 de março de 2009

Os caras do fim de semana no Velho Mundo


Pouco acompanhei do futebol nacional neste fim de semana – exceção ao jogo do Fluminense e a 45 minutos do clássico entre Vasco e Flamengo. Prefiro dar pitacos sobre o futebol no velho mundo, muito valorizado e admirado por quem vos escreve, além do habitual desfile de craques. Vamos aos caras de sábado e domingo:

Ibrahimovic – Pode não ter sido decisivo contra o Manchester na UCL, mas é fato que o sueco é o motivo da Inter estar com sete pontos de vantagem para a Juve a nove rodadas do fim da Série A. Contra o Reggina, mais dois – chegou aos 19, empatando com Di Vaio – sendo um deles uma verdadeira obra prima, de cobertura. Vem mais “Pazza, Inter” por aí...

Gerrard – Que o inglês é o cara todo mundo já sabe. No domingo, mais três – dois de pênalti, diga-se – na goleada avassaladora sobre o quinto colocado Aston Villa, em Anfield. Anelka estacionou nos 15. Cristiano Ronaldo caiu de ritmo com o Manchester. E Gerrard já tem 13, quase o dobro do também excelente Fernando Torres. Alguém duvida?

Eto’o – 25 jogos e 25 gols em La Liga. A marca do camaronês só não é melhor do que a do Barcelona, que aplicou um pneu no Málaga, com dois dele – ótima a sacada do amigo Carlos Gustavo -, e chegou à média de três gols por jogo. Quem pára o Barça de Messi, Henry, Eto’o e companhia? O Bayern de Munique? O Real Madrid é que não será.

Grafite – Enfim, um brasileiro. Em ótima fase na Bundesliga, o ex-são-paulino deixou o seu na vitória por 3 a 0 sobre o Arminia Bielefeld, fora de casa. Já são 18 na temporada 2008/2009, o que o deixa ao lado do lesionado Ibsevic na tabela. Só não vou cobrar uma vaga na seleção porque estamos muito bem servidos no ataque. O Wolfsburg, com 48 pontos, segue colado no líder Hertha Berlin.

Éderson – Não é tão “o cara” assim, mas foi quem ajudou ao Lyon a recuperar a liderança perdida no sábado para o Olympique de Marseille. O brasileiro, que até faz boa temporada, marcou o primeiro na vitória por 2 a 0 sobre o Sochaux.

Quim – Numa das recentes edições da FourFourTwo, pude ler o quão importante é a rivalidade em Lisboa entre Sporting e Benfica. Neste sábado, rolou o clássico pela final da segunda edição da Taça da Liga de Portugal: melhor para os encarnados, que levantaram o caneco nos pênaltis, graças ao goleiro Quim. Ele defendeu as cobranças de Derlei, Rochemback e Helder Postiga. Mas como o que vale é a Liga Sagres (ou Campeonato Português), quem ainda ri é o Porto.

sábado, 21 de março de 2009

Desequilíbrio nos Red Devils. E o inverso na tabela

Apesar de ainda ter um jogo a menos na tabela de classificação da Premier League, o Manchester United dá sinais de que não terminará uma temporada de forma incontestável, como foi em 2007/2008. Neste sábado, contra o Fulham, os Red Devils acumularam sua segunda derrota consecutiva, fato inédito na temporada – vinha de uma série de 16 jogos de invencibilidade antes da goleada sofrida para o Liverpool.

Em campo, Scholes, com toda a sua experiência, inexplicavelmente pôs a mão na bola: expulsão, pênalti e gol de Murphy. Os donos da casa ainda ampliaram no fim, com Gera, antes de Rooney se irritar e também levar o cartão vermelho. O próximo adversário é o cascudo Aston Villa, em Old Trafford. Mas antes, terá de torcer contra o Liverpool diante do próprio time de Martin O’Neill. Uma vitória de Gerrard, Torres e companhia e a diferença ficará apenas em um ponto. Ah se o Chelsea não perde o clássico para o Tottenham...


Pontapé inicial


Fazer um post de boas vindas é sempre complicado. Mais fácil seria falar apenas do projeto que é o "Arquibaldos", blog comandado pelos estudantes de jornalismo Guilherme Maniaudet, Pedro Bevilaqua e Victor Canedo.

Já adianto que iremos comentar sobre o esporte sem quaisquer fronteiras. E com muita informação. Aproveite, pois o espaço é gratuito e só exigimos que você também seja um admirador do futebol.

Esse é o post de estreia do nosso blog. Agora tenho que ir. Vai começar mais um bom jogo... Depois eu passo aqui e comento.

PS: a foto é apenas uma brincadeira. Mulheres também são muito bem-vindas, afinal, depois do futebol, são vocês!