quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Fatos (sur)reais


A história abaixo é baseada em fatos (sur)reais:

Cuca atendeu ao telefone pela manhã e recebeu o convite da trupe do Fluminense:

- Cuca, sabemos que sua saída do Fluminense em 2008 não foi muito amigável. Pior ainda foi sua passagem pelo Flamengo, mesmo tendo conquistado o único título de sua carreira. Mas nós demitimos o Renato Gaúcho e o vemos, num consenso, como melhor opção no mercado. Oferecemos X.

Ao perceber que a diretoria está encurralada e sem opções diante das recusas de quem preza pelo futuro de sua carreira, Cuca entra em acordo e fecha sua segunda passagem pelo Tricolor em praticamente um ano. Mesmo com um passado recente para lá de polêmico na Gávea, além de ter declarado outrora não trabalhar com a mesma trupe que a cada dia reinventa um significado do “inacreditável”.

O fato não é restrito ao novo treinador. O antecessor, Renato Gaúcho, passou por quatro vezes pelas Laranjeiras desde 2003. Inacreditável por si só.

Não satisfeito, o vice-presidente de futebol, Tote Menezes, declara pensar na possibilidade de antecipar as férias caso o time seja mesmo rebaixado. Esforço, pelo visto, não tem faltado para tal.

O Fluminense ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro, com campanha pior do que a do Santa Cruz em 2006, que somou irrisórios 28 pontos ao fim da competição. Fez, ao longo do ano, quase 30 contratações, e dispensou/recontratou quatro comissões técnicas e dirigentes de caráter contestáveis. Em sua maioria, escolhas precipitadas que rendem ao clube salários fora da realidade e multas elevadíssimas em casos de rescisão.

Hoje, no mundo, não há quem não possa reclamar de amadorismo. A palavra também se atende por Fluminense.

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