Fundado em dezembro de 2000 e traduzido de forma literal, o Barcelona Futebol Clube, do Rio de Janeiro, é uma réplica de seu homônimo, inclusive no uniforme. Embora não possua um décimo da representatividade do gigante espanhol e que, muito provavelmente, precisaria de algumas décadas de glórias para poder ser comparado aos Culés. Estética à parte, é um pouco abaixo no mapa, mais precisamente em Porto Alegre, onde reside a maior esperança de gols na temporada, tal qual a máquina azul-grená: trata-se do Sport Club Internacional.
É bem verdade que o Colorado disputou, até então no ano, apenas o Campeonato Gaúcho – vencido de forma brilhante e invicta – e as duas primeiras fases da Copa do Brasil. De adversários que disputarão a Série A, apenas o Grêmio está incluso na lista de vítimas da equipe do técnico Tite, que não terá de encarar o Chelsea nas duas próximas semanas pelas semifinais da Liga dos Campeões, por exemplo.
O que mais me despertou a atenção, no entanto, é a média superior a três gols/jogo em toda a temporada: 3,04, contra “apenas” 2,69 gols/jogo do Barcelona. Muito, claro, graças ao poderoso trio Nilmar-Taison-Alecsandro, este último reserva, responsáveis por 46 dos 76 gols colorados na temporada – como exemplo da grandiosidade dos números, Corinthians e Santos, finalistas do Paulista, somam 73. Todos regidos pelo maestro D’Alessandro, que definitivamente reencontrou o seu futebol no Beira-Rio. Ainda que com Riquelme, uma convocação para a seleção de Maradona seria apenas o reconhecimento de um trabalho genial e eficiente.
Outro ponto positivo é o equilíbrio tão preservado por Tite em suas coletivas. Se o ataque tem beirado a perfeição, a defesa mantém uma média de 0,64 gols sofridos por jogo (16 em 25 partidas), enquanto o Barcelona, com praticamente o dobro de partidas, possuí média de 0,80 (42 em 52 jogos). Quando se fala em aproveitamento, então, a vantagem do Inter é ainda maior: 88% dos pontos conquistados, contra 80,1% do outro lado do mundo.
Diferentemente de 2007, o Colorado conta também a seu favor opções no banco de reservas que o deixam como favorito à qualquer competição no ano. Sorondo, Marcelo Cordeiro, Rosinei, Andrézinho, Giuliano, Alecsandro e Walter teriam vaga em alguns clubes da Primeira Divisão em 2009.
É notório que os estaduais, todos inchados, pouco contribuem à competitividade. Assim como o Campeonato Paulista possuí times de melhor qualidade em relação ao Gaúcho. Mas, no futebol jogado, não são muitos os times que têm o privilégio de serem comparados ao Barcelona de Xavi, Iniesta, Messi, Henry e Eto’o. O Internacional é um deles – eu diria o único das Américas.
Outro ponto positivo é o equilíbrio tão preservado por Tite em suas coletivas. Se o ataque tem beirado a perfeição, a defesa mantém uma média de 0,64 gols sofridos por jogo (16 em 25 partidas), enquanto o Barcelona, com praticamente o dobro de partidas, possuí média de 0,80 (42 em 52 jogos). Quando se fala em aproveitamento, então, a vantagem do Inter é ainda maior: 88% dos pontos conquistados, contra 80,1% do outro lado do mundo.
Diferentemente de 2007, o Colorado conta também a seu favor opções no banco de reservas que o deixam como favorito à qualquer competição no ano. Sorondo, Marcelo Cordeiro, Rosinei, Andrézinho, Giuliano, Alecsandro e Walter teriam vaga em alguns clubes da Primeira Divisão em 2009.
É notório que os estaduais, todos inchados, pouco contribuem à competitividade. Assim como o Campeonato Paulista possuí times de melhor qualidade em relação ao Gaúcho. Mas, no futebol jogado, não são muitos os times que têm o privilégio de serem comparados ao Barcelona de Xavi, Iniesta, Messi, Henry e Eto’o. O Internacional é um deles – eu diria o único das Américas.
Os adjetivos ficam por conta de vocês.
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