quarta-feira, 29 de abril de 2009

Dever de casa

Apenas um gol, marcado pelo limitado zagueiro-lateral-direito O’Shea, diferenciou o clássico inglês desta quarta-feira em relação ao insosso empate entre Barcelona e Chelsea. Duas partidas movimentadas, mas longe do nível da competição, principalmente se comparadas às quartas-de-final. Em Old Trafford, o Manchester United foi superior ao Arsenal e até merecia uma placar mais elástico, mas ficou mesmo no 1 a 0.

A equipe de Sir. Alex Ferguson adotou uma postura ofensiva desde o minuto inicial, e acabou recompensada aos 17, quando Carrick fez boa jogada já dentro da área dos Gunners e contou com um desvio em Silvestre para a bola sobrar limpa para O’Shea: 1 a 0. Mesmo com a necessidade de mudar de postura, o Arsenal esbarrava na falta de material ofensivo - qualitativo e quantitativo - diante de uma marcação eficiente dos Red Devils. Adebayor, muitas vezes isolado, e Fàbregas, o cérebro do time, não renderam o esperado, ainda que Arsène Wenger não pudesse contar com van Persie e Arshavin, este último não inscrito na melhor competição de clubes do mundo já que atuou pelo Zenit.

No fim, uma vantagem simples, como um dever de casa, de um time superior individualmente e coletivamente, mesmo sem Rooney nos seus melhores dias. Cristiano Ronaldo, que não tem a obrigação de decidir todos os jogos, esteve bem e colocou Almunia para trabalhar. Ainda mantenho os meus palpites iniciais, quase que um senso comum: Manchester United e Barcelona vão à Roma no próximo dia 27. Alguém discorda?

Manchester United: Van der Sar, O'Shea, Ferdinand (Evans), Vidic e Evra; Fletcher, Carrick e Anderson (Giggs); Cristiano Ronaldo, Tevez (Berbatov) e Rooney. Técnico: Sir. Alex Ferguson.

Arsenal: Almunia, Sagna, Touré, Silvestre e Gibbs; Song, Diaby e Fábregas; Walcott (Bendtner), Nasri e Adebayor (Eduardo da Silva). Técnico: Arsene Wenger.

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